A aprovação ao trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a 56% em junho, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 21 de junho, pela Genial/Quaest. Os que desaprovam o governo são 40%, enquanto 4% não sabem ou não responderam.
Essa aprovação do governo foi percebida em todos os segmentos sociais (região, raça, sexo, idade, escolaridade, renda e religião), incluindo entre os eleitores que escolheram Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno. Em abril, 14% deles aprovavam o governo, número que agora chega a 22%.
Os resultados da pesquisa apontam que as pautas econômicas, como a queda no preço dos combustíveis e o incentivo para baixar o preço do carro popular, impulsionaram essa melhora na percepção positiva do trabalho do presidente.
O programa de isenção a montadoras, para baixar o preço dos carros populares, tem alta aprovação. 76% dos entrevistados afirmam que são favoráveis à medida, contra 18% que a reprovam. O perdão a dívidas pequenas para limpar o nome tem apoio de 73%, enquanto 23% são contra. 42% dos entrevistados afirmam que no último mês o preço dos combustíveis ficou mais barato, enquanto 25% dizem que ele encareceu.
Para 32% dos entrevistados, a economia do Brasil melhorou nos últimos 12 meses (em abril, eram 23%). Antes 34%, agora 26% avaliam que a economia piorou. Os otimistas também cresceram: agora 56% acreditam que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses, número que em abril era de 51%.
Entre os eleitores que votaram em Bolsonaro no 2º turno, também cresceu a expectativa de que a economia melhore. Em abril eram 25% e agora esse número chegou a 31%.
Avaliação do governo
37% dos entrevistados avaliam o governo como positivo nesses seis primeiros meses. Em abril o índice era de 36%. A avaliação regular saltou de 29% para 32%. Classificam o governo de forma negativa 27% dos ouvidos, ante 29% em abril.
A pesquisa, feita de 15 a 18 de junho, entrevistou 2.029 brasileiros acima de 16 anos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.