O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se manifestou nas redes sociais neste sábado (22/11) sobre a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após pedido da Polícia Federal (PF). A medida não está relacionada à condenação por tentativa de golpe de Estado, mas a outro inquérito em andamento.
Em publicações nas redes sociais, Zema classificou a prisão como “arbitrária”. Segundo o governador, Bolsonaro — que tem 70 anos — já estaria em situação que, na visão dele, não justificaria a necessidade de medida cautelar.
“Um ex-presidente de 70 anos, já isolado e vigiado 24 horas por dia, não representa risco algum à sociedade. Isso não é justiça. É revanchismo político”, escreveu Zema.
O governador também afirmou que a medida serviria como uma forma de silenciamento político e configuraria abuso de poder.
“O Brasil viu hoje o que já sabíamos: afastaram o ex-presidente Jair Bolsonaro do convívio da família, de forma arbitrária e vergonhosa para nossa história”, publicou no X (antigo Twitter).
Ao final da mensagem, Zema demonstrou apoio à família de Bolsonaro e afirmou que continuará defendendo suas pautas políticas.



