A Maternidade Therezinha de Jesus, em Juiz de Fora (MG), afastou uma médica residente que sugeriu uma facada contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). A postagem foi feita em 18 de setembro, no dia em que o parlamentar visitou o hospital para entregar uma emenda de cerca de R$ 500 mil.
Após a repercussão, a direção suspendeu a médica e o conselho de ética manteve o afastamento, encaminhando o caso ao CRM-MG, ao CRM-RJ, à Comissão Estadual de Residência Médica e ao Ministério Público. A Câmara Municipal aprovou ainda uma moção de repúdio ao comentário.

Nos últimos dias, outros episódios semelhantes levaram a demissões em diferentes setores. A Vogue Brasil desligou a stylist Zazá Pecego, após uma publicação interpretada como comemoração da morte do ativista conservador Charlie Kirk.
Em Recife, o neurocirurgião Ricardo Barbosa foi demitido da Day Clinic após elogiar o atirador que matou Kirk. O CREMEPE também abriu investigação contra o médico.
Outro caso ocorreu em Minas Gerais: a empresa Ergogym demitiu o preparador físico Luís Otávio Kalil, que ironizou a morte do influenciador.
Em São Paulo, a Prefeitura rescindiu contrato com a organização Sustenidos, gestora do Theatro Municipal, depois que a entidade se recusou a demitir o funcionário Pedro Guida, que havia justificado o assassinato de Kirk em postagem nas redes sociais.