O atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi reeleito por aclamação na Assembleia Geral da entidade, na manhã desta segunda-feira (24/03), para mais quatro anos no cargo máximo do futebol brasileiro.
Com a chapa “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza” Ednaldo não teve adversários.
A CBF não tem eleição com dois candidatos desde 1989, quando Ricardo Teixeira, apoiado pelo ex-presidente da CBF e então presidente da Fifa, João Havelange, venceu Nabi Abi Chedid, que tinha o apoio do então presidente Octávio Pinto Guimarães.
Em dezembro de 2024, o ex-atacante Ronaldo se declarou candidato à presidência da CBF. Porém, na semana passada, o Fenômeno desistiu por falta de apoio de federações. Para lançar candidatura, é necessário contar com pelo menos quatro federações e quatro clubes das Séries A e B.
Ednaldo recebeu votos de todas as 27 federações, de todos os 20 clubes da Série A e também dos 20 clubes da Série B. Desta maneira, Ednaldo foi reeleito com 100% dos votos do colégio eleitoral. Da integrante tem voto com pesos diferentes. Federações tem peso 3, clubes da série A peso dois, e da série b, peso 1.
É a primeira reeleição de Ednaldo na CBF. Ele assumiu o poder provisoriamente em junho de 2021, depois do afastamento de Rogério Caboclo, sob acusações de assédio sexual e moral. Ednaldo, que chegou a dizer que não seria candidato à reeleição, tem direito a mais uma reeleição. Portanto, pode ficar no poder até 2034.
A eleição foi marcada há oito dias. O novo mandato começa em março de 2026 e vai até março de 2030.