Nesta quarta-feira (14/08), o ex-seminarista Gil Grego Rugai, condenado a mais de 30 anos de prisão pelo assassinato de seu pai e madrasta, deixou a prisão.
Ele foi autorizado pela Justiça a cumprir o restante da pena em regime aberto.
O pedido de progressão ao regime aberto foi feito por Gil Rugai em julho do ano passado, e ele aguardava a decisão judicial desde então. O Ministério Público se posicionou contra a mudança de regime e informou que pretende recorrer da decisão. A advogada de Gil Rugai preferiu não comentar o caso.
RELEMBRE O CASO
Em 2013, Gil Rugai foi condenado pelo Tribunal do Júri a 33 anos e nove meses de prisão pelos homicídios de seu pai, Luiz Carlos Rugai, e de sua madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, ocorridos em 28 de março de 2004.
O crime aconteceu na residência da família, que também funcionava como agência de publicidade, na Zona Oeste de São Paulo. A Polícia Civil e o Ministério Público alegaram que o ex-seminarista cometeu os assassinatos após seu pai descobrir que ele desviava dinheiro da empresa.
Em 2020, o Supremo Tribunal Federal manteve a condenação definitiva, sem possibilidade de novos recursos.