Vários reféns israelenses e estrangeiros, capturados em solo israelense por milicianos do Hamas e levados à Faixa de Gaza, foram libertados nesta sexta-feira 24 de novembro, no âmbito de um acordo entre Israel e o movimento islamista palestino, que também inclui a entrada em vigor de uma trégua.
Uma fonte dos serviços de segurança de Israel indicou à AFP que 13 reféns israelenses tinham sido libertados e que, segundo o Exército, já estavam em Israel. Entre as pessoas libertadas há quatro crianças e seis mulheres, segundo uma lista oficial israelense. Os reféns “realizaram exames médicos iniciais em território israelense”, diz a nota.
Duas fontes próximas ao Hamas indicaram que os reféns foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, antes de sua transferência ao Egito.
Em paralelo, e à margem do acordo inicial, a Tailândia anunciou que vários tailandeses também foram libertados. Tanto o país asiático quanto Israel afirmaram que eram 12. No entanto, segundo o Catar, um dos mediadores do acordo junto a Egito e Estados Unidos, os libertados são dez. O acordo selado na quarta-feira com ajuda do Catar estabeleceu uma trégua de quatro dias prolongáveis e a troca de 50 reféns mantidos em Gaza por 150 presos palestinos em Israel.
Em virtude do acordo, também foram liberadas “39 mulheres e crianças detidas em prisões israelenses“, confirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores catari. Este número foi confirmado à AFP pelo Clube de Prisioneiros Palestinos, uma ONG que defende os presos palestinos. Segundo o CICV, devem ser transferidos à Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967.