A Justiça da Espanha decidiu, nesta terça-feira (21/02), que o jogador brasileiro Daniel Alves seguirá preso no país europeu em razão do risco de fuga existente com uma possível liberação dele. O atleta é acusado de estuprar uma mulher de 23 anos no banheiro de uma boate em Barcelona no fim de dezembro do ano passado.
Na decisão, o Judiciário espanhol ressaltou “o elevado risco de fuga” do jogador “ligado à elevada pena que pode ser imposta neste caso” e aos meios financeiros do jogador “que lhe permitiriam sair de Espanha a qualquer momento” para ir para o Brasil de onde não poderia ser extraditado.
A defesa do brasileiro tentava desmontar o argumento de que existiria risco de fuga de Daniel ao comprovar que ele tem residência fixa em Barcelona. Além disso, os advogados sustentavam que ele entregaria os passaportes e se apresentaria diariamente à Justiça.
Daniel Alves foi preso no dia 20 de janeiro sob a acusação de ter estuprado uma jovem de 23 anos. A vítima relatou que a agressão teria acontecido no final de dezembro, no banheiro de uma boate em Barcelona. Ao longo do último mês, o jogador mudou sua versão do ocorrido diversas vezes.
Testes confirmaram a presença do DNA de Alves no corpo da jovem e vestígios de sêmen do jogador no chão e nas roupas da suposta vítima. Logo após ser preso, o brasileiro teve seu contrato rescindido pelo clube mexicano Pumas, onde ele jogava atualmente.