Em um momento considerado histórico para a saúde pública do município e toda a região, a Prefeitura de Itabira formalizou, nesta sexta-feira (18/06), a concessão de um terreno de 25.518,16 m² à Irmandade Nossa Senhora das Dores, entidade mantenedora do Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD).
A assinatura da Escritura Pública de Concessão de Direito Real de Uso de Imóvel ocorreu no auditório do próprio hospital, reunindo autoridades municipais, representantes da irmandade e da sociedade.

Participaram da solenidade o prefeito Marco Antônio Lage, o vice-prefeito Marco Antônio Gomes, o provedor do HNSD José Gerson Querobino, o bispo Dom Marco Aurélio Gubiotti, o tabelião substituto do 3º Tabelionato de Notas de Itabira, Cassiano Mendonça de Andrade, além de vereadores, secretários, membros da Irmandade e colaboradores do hospital.
A área é avaliada em mais de R$ 7 milhões e está localizada anexa ao HNSD. O terreno será destinado à ampliação física da unidade hospitalar, construção de um estacionamento e ainda tem previsão receber as instalações voltadas à Oncologia, Hemodiálise e espaços para apoio aos acompanhantes de pacientes de longa permanência.

e vice-prefeito Marco Antônio Gomes. Foto: Carol Veloso
Durante seu pronunciamento, o prefeito marco Antônio Lage lembrou que a ampliação do hospital pode ser um passo decisivo para o futuro da saúde regional. “Essa concessão é fundamental para ampliar o Hospital Nossa Senhora das Dores, que já está pequeno diante da demanda atual. Nosso objetivo é transformar Itabira em macropolo de saúde pública, aumentando o atendimento para cerca de 30 municípios da região, o que pode significar quase 1 milhão de pessoas assistidas”.
Já o provedor do hospital, José Gerson Querobino, que assumiu o cargo recentemente, agradeceu o apoio da Prefeitura e reafirmou o compromisso da irmandade com a missão de acolher e cuidar. “Esse é um momento muito aguardado por todos nós. O hospital precisa crescer, oferecer melhores condições de trabalho aos seus colaboradores e acolher cada vez melhor os pacientes. Essa concessão nos permite dar os próximos passos com planejamento e responsabilidade”, disse.
Para o bispo diocesano Dom Marco Aurélio Gubiotti a ação tem um valor simbólico e espiritual. “Essa história começou com um sonho do Monsenhor Felicíssimo (fundador da Irmandade), que via na saúde um ato de amor e serviço a Cristo. Essa doação é mais do que um ato administrativo, é uma decisão de esperança, responsabilidade e compromisso com a vida”, finalizou o bispo.
