Na manhã da última sexta-feira, 02 de maio de 2025, por volta das 10h25min, a Polícia Militar de Itabira, foi acionada via Central de Operações (COPOM) para atender a uma denúncia de agressão, ocorrida na rua Matilde Bragança Pereira, no bairro Fênix.
A vítima, uma mulher de 23 anos, foi encontrada pelos militares sentada na calçada, com sangramento na cabeça e um corte visível no lábio.

De acordo com as informações de testemunhas, a mulher teria passado a
madrugada ingerindo bebidas alcoólicas na companhia de um homem de 37 anos, identicado como o autor das agressões. Segundo relatos, após um desentendimento, o autor teria deixado o local e retornado cerca de dez minutos depois portando uma arma com cabo prateado e sem aviso, desferindo uma coronhada contra a cabeça dela. Em seguida, ele ainda teria a jogado no chão e golpeado novamente, fazendo com que a vítima perdesse a consciência.
A vítima foi socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e encaminhada ao Pronto Socorro municipal, apresentando corte no lábio, quebra de um dente, escoriações faciais e rachadura no crânio. Diante da gravidade da agressão, a situação causou revolta na vizinhança. O Copom recebeu denúncias de que moradores do bairro, estavam se mobilizando para linchar o agressor. Diante do risco equipes policiais realizaram diligências e localizaram o autor, escondido em uma residência na rua Pimentel Duarte Braga (antiga rua C)no mesmo bairoo. Ele foi encontrado deitado na cama e recebeu voz de prisão.

Durante a abordagem, o autor alegou que a discussão teve início após a vítima têlo chamado de “safado” e “pilantra”. Ainda segundo informações, o desentendimento teria começado após uma briga entre sua tia e uma terceira pessoa, ocasião em que ele interveio.
Além das agressões físicas, a vítima relatou possuir um áudio em que o autor ameaça, junto a seus familiares, compartilhado em grupos de WhatsApp. O agressor também foi encaminhado ao Pronto Socorro, onde recebeu
atendimento por escoriações leves, no rosto e no pé. Posteriormente, foi levado ao 26° Batalhão da Polícia Militar, para registro da ocorrência e encaminhado à
Delegacia. A Polícia Civil deverá investigar o caso, que se enquadra como lesão corporal e ameaça. De acordo com os envolvidos, não havia vínculo conjugal entre a vítima e o agressor, que seriam apenas conhecidos.