A jovem Vitória Regina de Sousa, que ficou desaparecida por uma semana e foi encontrada morta, degolada e com os cabelos raspados em Cajamar, na Grande São Paulo, foi vítima de abuso sexual, cometido por mais de um homem, antes de ser assassinada. A constatação faz parte de um laudo necroscópico preliminar que o SBT teve acesso nesta quarta-feira (12/03).
Ainda conforme o documento, que ainda não foi entregue ao delegado responsável pelo caso, a adolescente foi torturada por cerca de 48 horas antes de ser morta. O corpo de Vitória foi encontrado uma semana depois de seu desaparecimento, com três ferimentos causados por faca: um no tórax, um no pescoço e um no rosto. As facadas teriam sido feitas após a morte dela.
Os peritos também encontraram sinais de que a jovem teria sido dopada enquanto ficou em cativeiro. A principal suspeita é de que os criminosos que a sequestraram tenham feito com que ela ingerisse entorpecentes durante todo o tempo em que ficou viva.
Mensagens em celular
Os celulares dos suspeitos de participação no crime começaram a ser examinados nesta terça-feira (11) e, segundo a polícia, já há indícios sobre o planejamento do assassinato de Vitória.
No celular de Maicol Antonio Sales dos Santos, único preso até o momento, a polícia encontrou uma pesquisa feita na internet sobre “como limpar cena de crime”. Na casa dele, ontem, peritos encontraram vestígios de sangue em um banheiro.
Segundo informações nesta quarta-feira (12), Maicol teria apresentado aos policiais que investigam o caso outros nomes de suspeitos. Preso, ele chora, nega que tenha cometido o crime, mas afirma que “não vai pagar sozinho”.