Com a conclusão das obras dos diques, as descaracterizações agora passarão pelo processo final de avaliação dos órgãos competentes, conforme determina a legislação vigente
A Vale tem trabalhado fortemente para aprimorar a gestão e segurança das suas estruturas e construir um novo ciclo para a mineração no Brasil, mais seguro para as pessoas, para o meio ambiente e para seus empregados. Um dos pilares desse compromisso é a eliminação das estruturas construídas a montante. Em 2019, a empresa assumiu o compromisso de eliminar todas as barragens e diques que possuem esse método construtivo, por serem estruturas construídas sobre o próprio rejeito e consideradas menos seguras. Esse compromisso se tornou, também, uma obrigação legal.
Em Itabira, das 10 estruturas que possuíam o método construtivo a montante, 8 já foram descaracterizadas. Além dos diques 1A e 1B, concluídos no segundo semestre de 2024, os diques 2, 3, 4 e 5 do Sistema Pontal, a barragem Ipoema, na Mina do Meio, e o Dique Rio do Peixe, em Conceição, já haviam sido eliminados.
Com a conclusão das obras dos diques, as descaracterizações agora passarão pelo processo final de avaliação dos órgãos competentes, conforme determina a legislação vigente.
As duas estruturas a montante restante são os diques Minervino e Cordão Nova Vista, no Sistema Pontal. As obras nessas estruturas serão iniciadas após a implantação de uma nova estrutura de contenção no local, para garantir a segurança das pessoas e do meio ambiente durante as obras.
Programa de Descaracterização de Estruturas a Montante da Vale
A Vale concluiu, em 2024, a eliminação da 16ª estrutura a montante, do total de 30 previstas. Desde 2019, foram investidos mais de R$ 9 bilhões no Programa e a expectativa é chegar a 60% de conclusão até o fim de 2025, quando a empresa também prevê não ter nenhuma estrutura em nível máximo de emergência.
“Nossa prioridade é garantir que cada etapa desse processo seja realizada com responsabilidade e com o rigor técnico necessário para mitigar quaisquer riscos. Sabemos da importância dessas ações e trabalhamos de forma transparente, mantendo um diálogo constante com as comunidades, autoridades e órgãos reguladores. Este é um passo fundamental para consolidarmos nossa meta de oferecer um ambiente mais seguro, sustentável e alinhado às melhores práticas globais”, afirma Adriana Bandeira, diretora de Descaracterização de Barragens e Projetos Geotécnicos da Vale.
As soluções de eliminação são customizadas para cada estrutura e estão sendo realizadas de forma cautelosa, tendo como prioridade, sempre, a segurança das pessoas, a redução dos riscos e os cuidados com o meio ambiente. Todas as estruturas a montante da Vale no Brasil estão inativas e são monitoradas 24 horas por dia pelos Centros de Monitoramento Geotécnico (CMGs) da empresa.