O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi o primeiro a votar para liberar Robinho da prisão na manhã desta sexta-feira. Os ministros Luiz Fux, Edson Fachin, Cristiano Zanin e Luís Roberto Barroso também deram seus votos, mas para manter a prisão, e portanto o placar está 4 a 1 para que o ex-jogador continue preso. Os ministros têm até o dia 26 para votar.
O julgamento do caso Robinho foi retomado nesta sexta com dois pedidos da defesa para a obtenção do habeas corpus. Os advogados do ex-jogador questionam a legalidade da prisão, realizada em março deste ano após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandar executar, em território brasileiro, a condenação pelo crime de estupro que o ex-atleta cometeu na Itália.
Os representantes do atleta também pedem que ele cumpra a pena em liberdade até se encerrarem todos os recursos para recorrer ao caso.
O relator designado para o julgamento é o ministro Luiz Fux, que voltou contra soltar Robinho. Os demais ministros têm a opção de seguir o relator, ou votar a favor de tirar o ex-jogador da prisão, como fez Gilmar Mendes, o único até o momento.
A votação é feita de forma on-line e ocorre no plenário virtual. Ao todo 11 ministros compõem o STF, e para que Robinho fique livre, ele precisa vencer pela maioria simples, ou seja, conseguir ao menos seis votos.