Autoridades de Marrocos confirmaram, nesta segunda-feira (11/09), que o número de mortos em consequência do terremoto que atingiu o país na última sexta-feira (08) é de 2.497 mortos. Os feridos chegam a 2.476. Várias equipes de resgate tentam correr contra o tempo em busca de sobreviventes nos escombros, mais de 48 horas após o tremor. Equipes da Espanha, do Reino Unido e Catar unem esforços para encontrar sobreviventes do terremoto de magnitude 6,8, que ocorreu a 72 quilômetros a sudoeste de Marraquexe.
A Espanha enviou 86 socorristas e oito cães para Marrocos com vistas a “ajudar na procura e no resgate de sobreviventes do sismo no país vizinho”, afirmou o Ministério da Defesa em comunicado. “Enviaremos tudo o que for necessário porque todos sabem que essas primeiras horas são fundamentais, especialmente se houver pessoas soterradas sob os escombros”, disse a ministra espanhola da Defesa, Margarita Robles, à televisão pública. O governo marroquino informou que equipes estrangeiras estão em contato com as autoridades locais para coordenar esforços.
Há mais países se colocando à disposição para enviar ajuda humanitária e de pessoal. Acrescentou que, na fase atual, as autoridades do país aceitaram a ajuda oferecida, além da Espanha, pelo Catar, Reino Unido e Emirados Árabes Unidos, que “propuseram grupos de busca e salvamento”. Algumas dessas equipes já chegaram ao país. Como grande parte das áreas afetadas fica em regiões de difícil acesso, o impacto total ainda não foi estimado. As autoridades não divulgaram estimativas sobre o número de pessoas desaparecidas, mas temem que o número de vitimas continue a aumentar.
Brasileiros no Marrocos
A Embaixada do Brasil em Rabat, a capital do Marrocos afirmou neste sábado, 9, que não há registro de brasileiros entre as vítimas do forte terremoto que deixou mais de mil mortos no país.
“A Embaixada do Brasil em Rabat acompanha com atenção os desdobramentos do terremoto”, diz a nota que expressa solidariedade ao povo marroquino. “Não há, até o momento, notícia de brasileiros mortos ou feridos”, continua o texto.
O texto, no entanto, não deixa claro se há algum registro de brasileiros entre os desaparecidos. O Estadão entrou em contato com a Embaixada e, até o momento, não teve retorno.
*Com informações da AFP


