O transtorno dissociativo de identidade, é caracterizado por uma condição psiquiátrica severa e rara. Isso porque, são diversas identidades convivendo na mesma pessoa, que numa simples conversa pode apresentar vozes, comportamentos, personalidades e até idades diferentes. Atualmente, afeta mais de 3 milhões de pessoas em todo o Brasil.
O TDI é uma condição em que o paciente apresenta uma “ruptura de sua identidade” que ele mesmo não entende como uma continuidade da sua personalidade padrão”, pontua o doutor.
O TDI, porém, motiva discussões. Muitos psiquiatras biológicos, que baseiam suas práticas no gerenciamento de medicamentos, vão dizer que a condição não existe ou que é causada por terapeutas que treinam seus pacientes para interpretar seus sintomas como se tivessem todo um conjunto de “personalidades distintas”.
Acredita-se que exista uma predisposição genética associada a eventos traumáticos que possam gerar o aparecimento de sintomas dissociativos, como eventos traumáticos possíveis incluem violência física e sexual, principalmente durante a infância e a adolescência.
O diagnóstico deve ser feito através de avaliação clínica com um médico psiquiatra, já que não existem exames de imagem ou laboratoriais para esse diagnóstico.