Nesta segunda-feira, 15 de maio, a Procuradoria-Geral do STJD apresentou um documento solicitando a suspensão preventiva de oito jogadores envolvidos na “Operação Penalidade Máxima”, realizada pelo Ministério Público de Goiás. A solicitação será julgada pelo presidente do Tribunal, Otávio Noronha.
Caso o pedido seja aceito, estes oito atletas citados serão suspensos por um período de 30 dias. Até o momento, nenhum pedido de impedimento havia sido solicitado contra estes jogadores.
Veja quem são:
- Eduardo Bauermann, do Santos
- Onitlasi Junior Moraes Rodrigues (“Moraes”), do Aparecidense/GO, ex-Juventude;
- Gabriel Ferreira Neris, o Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, ex-Juventude;
- Jonathan Doin, que se apresenta como Paulo Miranda, hoje no Náutico e ex-jogador do Juventude;
- Igor Aquino da Silva (Igor Cariús), Sport, ex-jogador do Cuiabá;
- Matheus Phillipe Coutinho Gomes, ex-Sergipe;
- Fernando Neto, do São Bernardo, ex-Operário-PR;
- Kevin Lomónaco, do Bragantino
Além disso, vale lembrar que dos oito na lista do STJD, seis deles foram denunciados pelo próprio MP. Ao MP, o zagueiro Kevin Lomonaco, do Bragantino, e o lateral Moraes (ex-Juventude) confessaram que teriam feito um acordo e se tornaram testemunha do caso. Mesmo assim, isso não os livra de uma possível suspensão preventiva, conforme solicitada pela Procuradoria do STJD.
De acordo com informações, os atletas foram denunciados pela Procuradoria do STJD pelos artigos 243 e 243 A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, a qual trata sobre “atuar, deliberadamente, de modo prejudicial à equipe que defende” e “atuar, de forma contrária à ética desportiva, com o fim de influenciar o resultado de partida, prova ou equivalente”.
Ainda de acordo com informações, somente em caso de condenação é que as penas passam a ser de multa de até R$ 100 mil e suspensão por um o período de até 720 dias. Em casos de reincidência, a pena será de exclusão definitiva do futebol.
Sobre o pedido de suspensão, de acordo com a Procuradoria do STJD, se centrou apenas na segunda denúncia da Operação Penalidade Máxima. Victor Ramos, que já teria sido indiciado pelo MP-GO, não foi parar na mira do tribunal esportivo já que seu caso aconteceu no Campeonato Paulista, sendo assim, seria de responsabilidade do TJD-SP, e não do STJD.
O mesmo vale para os atletas Nikolas Santos de Faria e Jarro Pedroso, que aparecem como participação no esquema de manipulação de resultados no Campeonato Gaúcho, mas que seus casos seriam de competência doTJD-RS.
Entre os atletas que apareceram na primeira denúncia do MP-GO, Marcos Vinícius Alves Barreira (o “Romário”) e Gabriel Domingos de Moura eles já foram novamente denunciados, desta vez pela procuradoria do STJD.
Ainda seguem pendentes os casos envolvendo os jogadores Joseph, Allan Godói Santos, André Queixo, Paulo Sérgio Marques Corrêa, Ygor Catatau e Mateus da Silva Duarte – o Mateusinho, único dos atletas que está disputando a Série A.
Com informações do Globo Esporte