O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) participou nesta sexta-feira (10/02) do Programa Pânico, da Jovem Pan, e comentou sobre a recente polêmica envolvendo ele e a dançarina Thais Carla que o acusa de gordofobia e pede indenização de R$ 52 mil.
Sem saber o que pode ou não falar sobre o caso, o parlamentar não citou o nome da influenciadora, mas se posicionou sobre como alguns grupos tentam calar aqueles que pensam diferente deles.
– Sei que vocês utilizam isso para poder calar a liberdade de expressão das pessoas – declarou.
Ferreira disse que é muito cobrado por ser um parlamentar, mas que ele é uma pessoa como qualquer outra e pode fazer piadas e falar o que quiser.
– Um deputado não pode fazer uma piada? Ele não pode falar? Ele não pode, sei lá, jogar bola no final de semana? Ele não pode ser uma pessoa? Pera aí… (…) Eles dizem que não pode chamar o magro de magro. Se eu chamo uma pessoa gorda de gorda, é gordofobia, se eu chamo a pessoa gorda de magra, é fake news – ironizou.
O deputado afirma que muitas pessoas falam com ele sobre isso, de como hoje não se pode falar sobre certos assuntos sem serem cancelados.
– Muitas pessoas chegam em mim e falam: “Nikolas, o mundo está muito chato, porque a gente não pode falar mais nada” – declara o parlamentar.
O processo de Thais Carla não é o primeiro contra o jovem deputado. Nikolas pode responder criminalmente por injúria racial por chamar a deputada trans Duda Salabert de “ele” em dezembro de 2020, enquanto eram vereadores em Belo Horizonte, capital mineira.
– Eu sei que na posição que eu estou acaba que, óbvio, eu tomo mais pancada, mas eu entendo que tomo pancada para o outro poder falar e também não ser cancelado – declarou.



