Mais de 9 mil pessoas morreram na Turquia e na Síria devido ao terremoto devastador que atingiu a região na última segunda-feira (06/02). De acordo com os números mais recentes, são ao menos 7,1 mil vítimas na Turquia e mais de 2 mil mortos na Síria.
Diante desta catástrofe, o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan declarou estado de emergência por três meses nas dez províncias afetadas. O chefe de Estado já tinha afirmado no dia do terremoto que o tremor representava a maior calamidade sofrida pelo país desde o terremoto de 1939 em Erzincan, no leste da Turquia, que deixou mais de 32 mil mortos.
Até esta terça, foram registrados 435 tremores secundários menos intensos nas áreas afetadas, onde mais de 60 mil pessoas trabalham em tarefas de resgate e remoção de destroços, em uma operação que conta com mais de uma centena de aviões e helicópteros mobilizados. Além disso, os tremores deixaram mais de 5,7 mil edifícios demolidos.
Na Síria, imersa em uma guerra civil há mais de uma década, as informações sobre as vítimas vêm, por um lado, do governo de Bashar al Assad e, por outro, do último enclave do país controlado pela oposição, cercado por forças do governo, apoiado pela Rússia.
A contagem total indica que neste país morreram 1.832 pessoas e outras 3.849 ficaram feridas. As baixas temperaturas e a neve na região, onde também existem territórios montanhosos de difícil acesso, complicam as tarefas de resgate.
Mesmo antes dos terremotos, a Síria sofria sua pior crise humanitária desde a eclosão das revoltas contra Damasco em 2011 e o subsequente início da guerra, com 90% da população mergulhada na pobreza, escassez de produtos básicos e milhões de pessoas deslocadas.
*Com informações EFE