O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, disse que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, vai seguir com as agendas no Palácio do Planalto mesmo após a destruição promovida por criminosos no domingo 08 de janeiro.
Nesta 2ª feira 09 de janeiro, Lula convocou uma reunião com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Também participaram do encontro o senador Veneziano Vital do Rêgo, vice-presidente do Senado; Arthur Lira, presidente da Câmara, e ainda a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber.
Na chegada ao Palácio do Planalto, Paulo Pimenta disse que “não vamos permitir que um grupo minoritário, que despreza a democracia, criminosos, consigam paralisar as atividades. O presidente vai fazer reunião aqui no Palácio do Planalto para mostrar que o governo está funcionando na sua totalidade. A ministra Rosa Weber vai despachar no gabinete dela, no anexo que não foi danificado”, afirmou.
De acordo o chefe da Secom, os terroristas que participaram dos atentados no último domingo conheciam o prédio do Palácio. Ele afirma que as portas principais dos edifícios-sedes dos Poderes não foram depredadas e que, por isso, os vândalos podem ter entrado nos edifícios pela porta da frente com alguma possível ajuda.
“Quem entrou no Palácio conhecia o Palácio. Nada do que aconteceu aqui poderia acontecer sem facilitação”, completou.
Segundo o ministro, o térreo e o segundo andar do Planalto foram os mais danificados, mas os vândalos não conseguiram acessar o gabinete presidencial, que fica no quarto andar. Ele voltou a afirmar que obras de arte milionárias foram danificadas no atentado e ressaltou que as pessoas envolvidas serão punidas imediatamente.
Ao fim da reunião, o Palácio do Planalto divulgou uma nota em defesa da democracia. O documento afirma que “os Poderes da República rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos, golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília. Estamos unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”.
O documento finaliza afirmando que “o país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”.