Conta de luz fica duplamente mais cara a partir de junho; entenda e veja como economizar - Itabira Online
quarta-feira, dezembro 6

Conta de luz fica duplamente mais cara a partir de junho; entenda e veja como economizar

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A conta de energia elétrica sofrerá dois reajustes a partir do próximo mês. Além do que foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o consumidor da Cemig, de 6,93% para o residencial, 7,89% para os pequenos negócios como o comércio, e de 10,71% para a alta tensão (indústria), a agência também reajustou os valores das bandeiras tarifárias em até 50%. Em ambos os casos, a escassez de chuvas é apontada como causa da alta.  

No caso da Cemig, as novas tarifas começam a valer a partir da próxima terça-feira (28), com impacto na conta de junho. Já as bandeiras tarifárias serão reajustadas a partir de 1º do próximo mês. A bandeira amarela passa de R$ 1,00 a R$ 1,50 a cada 100(Kwh), a bandeira vermelha no patamar 1 vai de R$ 3,00 para R$ 4,00 a cada 100 (Kwh), e no patamar 2, de R$ 5,00 para R$ 6,00 a cada 100 (Kwh). Na bandeira verde, não há cobrança de taxa extra.

Neste mês, está em vigor a bandeira amarela, que, caso mantida para junho, trará um reajuste de 50% na cobrança. No final de abril, a agência avaliou que o patamar da produção hidrelétrica já refletia a diminuição das chuvas, elevando o risco hidrológico e motivando o acionamento da bandeira amarela.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado, de acordo com a Aneel, para sinalizar aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. A adoção de cada bandeira está relacionada aos custos da geração de energia elétrica. Também houve mudança na metodologia, que retratará com maior precisão a produção da energia hidrelétrica e a conjuntura energética do sistema, segundo a agência.

Causas

A Cemig explica que o que mais pesou no reajuste foi a escassez de chuvas no ano passado, quando as usinas termelétricas, que são mais caras para produzir energia, foram acionadas constantemente em quase todo o segundo semestre.  Segundo o gerente de Tarifas da Cemig, Giordano Bruno Braz de Pinho Matos, a Cemig teve uma despesa adicional de R$ 1,5 bilhão para comprar energia até fevereiro deste ano e garantir o fornecimento aos clientes mineiros. “Apesar do alto custo de produção de energia, as usinas termelétricas são essenciais para garantir o fornecimento dos consumidores em períodos de escassez de chuva, que têm predominado no Brasil nos últimos anos”, aponta.

O gerente explica que o consumidor deve perceber o reajuste total a partir da fatura de junho, que possui vencimento em julho. “As datas de leitura das contas de energia são distribuídas ao longo do mês. Assim, em junho, os consumidores pagarão uma parte do consumo ocorrido antes de 28 de maio, ainda conforme a tarifa antiga, e a outra parcela do consumo já com o reajuste da tarifa”, conclui.

A Cemig conta com cerca de 8,4 milhões consumidores distribuídos em 774 municípios mineiros. Para quem vai precisar acomodar os reajustes no orçamento, a orientação é tentar economizar.

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