"Quero vê-las separadas, mas juntas de novo", afirma mãe de siamesas - Itabira Online
sexta-feira, dezembro 8

“Quero vê-las separadas, mas juntas de novo”, afirma mãe de siamesas

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Abrir os olhos, respirar sem ajuda de aparelhos, enxergar sob uma nova perspectiva e de um novo ângulo. Foram 10 meses unidas pelo crânio, por conta de uma anomalia causada por alteração embrionária. Há oito dias, 50 profissionais conseguiram, após uma cirurgia de cerca de 20 horas, separar as garotinhas brasilienses Lis e Mel. Junto com elas, renasceram também uma mãe, um pai e uma família inteira.

(foto: Carlos Vieira/CB/D.A Press)

O passo nos corredores do Hospital da Criança é apressado, mas nada que tire o sorriso do rosto de Camilla Neves, 25 anos. Ela é parada algumas vezes pelo caminho e atende a todos que a abordam. Inicialmente, a jovem transparece timidez. Mas basta algum tempo frente a frente com a Camilla para perceber que ela é do tipo que gosta de olhar nos olhos. 

Após a cirurgia inédita no DF, as crianças ainda estão na UTI. Lis acordou antes do esperado, se mexeu, comeu a primeira papinha e até conseguiu se apoiar nos braços e nos joelhos com o auxílio de um suporte. Mel não respira mais com a ajuda de aparelhos e evolui muito bem.

De agora em diante, o futuro será independente. “Lis é só Lis e Mel é só Mel”, comentou o neurocirurgião Benício Oton, que comandou a operação. Elas ainda não têm camas separadas, mas o desejo é de que cada uma desfrute de seu próprio espaço.

Depois da cirurgia, os sonhos são simples. Colocar as meninas no carrinho e passear coisa que toda mãe faz com seu bebê, mas que Lis e Mel só poderão experimentar a partir de agora.

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