A saga do Atlético na busca por um novo comandante ainda poderá render alguns capítulos. A diretoria está tentando encontrar um substituto para Levir Culpi, mas coleciona “não” de técnicos procurados. A última negativa aconteceu com Rogério Ceni, que preferiu seguir no Fortaleza.
Na semana passada, Tiago Nunes foi um dos alvos, mas o treinador de 39 anos continuou no Athletico-PR, onde conquistou a Copa Sul-Americana em 2018 e o Campeonato Paranaense deste ano. Além disso, sob a tutela de Nunes, o Furacão faz ótima campanha na atual edição da Libertadores.

O argentino Jorge Sampaoli, técnico do Santos, também teria sido procurado pelo Atlético. Outro insucesso na busca do novo treinador aconteceu com o colombiano Juan Carlos Osorio, que teria pedido um salário fora da realidade alvinegra.
Ceni, Tiago Nunes e Sampaoli optaram por projetos sólidos em seus clubes e recusaram o Galo, que vem trocando de técnicos com frequência nos últimos anos.
Enquanto isso, Rodrigo Santana, que estava no comando do sub-20 alvinegro, segue como interino desde a demissão de Levir, no dia 11 de abril. O técnico já soma três jogos à frente do time profissional e vai seguir no comando da equipe até a diretoria encontrar um novo treinador.
O curioso é que o Atlético viveu situação parecida no ano passado. Oswaldo de Oliveira foi demitido em fevereiro, e Thiago Larghi, então auxiliar-técnico do clube, seguiu como interino por mais de quatro meses (32 jogos).
Antes de efetivar Larghi, a diretoria atleticana tentou nomes de peso no futebol brasileiro, como Abel Braga (Fluminense), Cuca (estava sem clube) e Fábio Carille (Corinthians). Mas o Atlético também levou “não” dos treinadores.
Depois de efetivado, Larghi também foi vítima da impaciência da diretoria atleticana com treinadores e acabou sendo demitido em outubro após insucesso na Copa Sul-Americana e tropeços no Campeonato Brasileiro.