Com o caixa no vermelho e ainda sem conseguir aprovar a reforma administrativa, o governador Romeu Zema (Novo) fez um apelo aos demais poderes e órgãos públicos pela economia nos gastos. “Somos servidores públicos e temos o dever de defender o interesse de 21 milhões de mineiros”, discursou o governador em Ouro Preto, durante a solenidade de entrega da Medalha da Inconfidência.

Ao lado dos presidentes da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), e do Tribunal de Justiça, desembargador Nelson Missias, Romeu Zema argumentou que atualmente os mineiros sofrem com a falta ou má qualidade de serviços básicos, como a saúde e a educação. “Os mineiros estão clamando por responsabilidade e zelo com o dinheiro público. Não podemos fingir que não estamos escutando o apelo dos mineiros. E só há uma direção: temos que fazer um pacto para salvar o estado com diálogo e união”, completou o governador.
Grande homenageado do evento, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) não foi a Ouro Preto. Em vídeo publicado nas redes sociais, agradeceu o convite mas afirmou que passaria o feriado com a família.

A Medalha da Inconfidência foi criada em 1952 pelo então governador Juscelino Kubitscheck e tem quatro designações: Grande Colar, Grande Medalha, Medalha de Honra e Medalha da Inconfidência. Neste ano foram indicados 30 agraciados com a Grande Medalha, 52 com a Medalha de Honra e 43 com a Medalha da Inconfidência.
No dia da solenidade, há a transferência simbólica da capital de Minas para Ouro Preto – cidade que foi capital de 1823 a 1897.