O Yahoo chegou a um acordo para pagar US$ 117,5 milhões a pessoas que tiveram seus endereços de e-mail e outras informações pessoais roubados na maior violação de dados da história. Estima-se que cerca de 3 bilhão de contas de usuários tiveram informações comprometidas.
O acordo foi divulgado na terça-feira (9) requer a aprovação da juíza distrital norte-americana Lucy Koh em San Jose, Califórnia. Os beneficiados pelo acordo são cerca de 194 milhões de pessoas nos Estados Unidos e em Israel.

Koh rejeitou, em janeiro, uma versão anterior do acordo por “não ser fundamentalmente injusto, adequado ou razoável”, por não apresentar valores financeiros ou o quanto as vítimas poderiam esperar recuperar. Ela também afirmou que as taxas legais aparentavam ser altas demais.
O Yahoo, agora parte da operadora de telefonia Verizon, é acusado de atrasar a divulgação de três violações de dados que afetaram cerca de 3 bilhões de contas entre 2013 e 2016.
O novo acordo inclui pelo menos US$ 55 milhões para despesas e outros custos das vítimas, US$ 24 milhões para dois anos de monitoramento de crédito, até US$ 30 milhões para honorários legais e até US$ 8,5 milhões de dólares para outras despesas.
Separadamente, a Verizon concordou em gastar US$ 306 milhões entre 2019 e 2022 em segurança da informação, cinco vezes o que o Yahoo gastou de 2013 a 2016. A empresa também prometeu quadruplicar o pessoal do Yahoo nessa área. “O acordo demonstra nosso forte compromisso com a segurança”, disse a Verizon em comunicado.
