De certo modo, Levir Culpi gostou de boa parte do que viu do Atlético-MG na derrota para o Nacional, por 1 a 0, em Montevidéu, pela segunda rodada do Grupo E da Copa Libertadores – a equipe já havia sido derrotado na primeira rodada para o Cerro Porteño, também por 1 a 0, no Mineirão. Mesmo com uma atuação sem inspiração, atacantes espalhados e isolados em campo, o treinador acredita que a finalização foi o maior problema do Galo.
“Tivemos bons momentos no jogo. Acho que tivemos mais próximos do gol do que o adversário. Só que eles foram mais efetivos. Na oportunidade que tiveram, marcaram o gol. O time foi bem, procurou correr, não tenho queixa de falta de empenho. O que temos que melhorar é minha parte, o conjunto, os números, mais chutes, mais gols.”
Fechar o grupo, chamar a torcida
Com duas derrotas, o Atlético fica em situação delicada no Grupo E. A solução, segundo Levir, é trabalhar, fechar o grupo e chamar a torcida.
“O momento é ruim, mas ele pode ficar bom. Não existe isso. O que temos que fazer é procurar fazer o melhor possível. Existe a possibilidade ainda. Vamos tentar não deixar escapar. Ninguém tem a certeza. A certeza que temos é que vamos fazer o possível. Vamos correr. Vamos representar a camisa do Atlético, é uma obrigação nossa. Jamais eu vou pedir isso. O cara que não veste a camisa para vencer, não merece estar conosco. O que precisamos é nos unir, fechar o grupo, chamar a torcida e ir para o jogo, com mais treinamento. Quem sabe a bola entra da próxima vez.”
