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segunda-feira, dezembro 11

Motorista de Uber assassinado pensava em deixar aplicativo

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Foi sepultado ontem, em Lamim, na Zona da Mata mineira, a 161 quilômetros de Belo Horizonte, o corpo do motorista de Uber encontrado pela manhã no Rio Paraopeba. Luiz Gustavo de Assis, de 31 anos, estava desaparecido desde a noite de sexta-feira, quando aceitou sua segunda e última viagem. Ele foi morto de maneira cruel num assalto cometido, segundo as investigações, por três adolescentes – um de 14 e dois de 16 anos. Depois de ser torturado, ele foi amarrado e jogado dentro do rio, na cidade de Juatuba, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O motivo: teria reconhecido um dos assaltantes. Desempregado, Luiz procurava serviço para deixar o trabalho no aplicativo.

O último contato com a família foi às 22h10, quando mandou um áudio para a mulher dizendo que estava entre São Joaquim de Bicas e Igarapé, também na Grande BH, indo para sua segunda corrida. A chamada vinha do Bairro Miritis, em Igarapé, região onde ele morava. De acordo com a Polícia Civil, o trio teria entrado no carro e anunciado o assalto. Policiais contaram à família que, em depoimento, um dos adolescentes disse que Luiz Gustavo falou que o conhecia e teria questionado o motivo de fazer aquilo – provavelmente acreditando que por conhecê-lo, desistiria do crime. “Foi a sentença de morte dele”, afirma a cunhada Elaine Cristina Sotero, de 36.

Depois de acionar o registro da última viagem, a polícia localizou aos suspeitos. O adolescente de 14 anos levou a polícia até o local onde o carro foi encontrado, onde matou e onde deixou o corpo, que foi avistado na manhã de ontem boiando no Paraopeba, em Juatuba, numa barreira de contenção de rejeitos instalada pela Vale. O Corpo de Bombeiros suspeitou de que, pelas caraterísticas e circunstâncias, não havia relação com o acidente da barragem, e deveria ser decorrente de crime violento já em investigação. O corpo de Luiz tinha perfuração e suas mãos estavam amarradas. A perícia constatou, inicialmente, lesões no pescoço e sinais de espancamento.

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