O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) faz uma operação, na manhã desta sexta-feira (15), em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, prisões tem relação com investigação sobre o rompimento da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho. Número de mortos identificados chega a 163.
As primeiras informações são de que 12 mandados de busca e apreensão e oito de prisão estão sendo cumpridos.
Os mandados seriam para oito funcionários da Vale. Um deles, Alexandre de Paula Campanha, foi preso em casa na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
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Campanha foi citado em um dos depoimentos dos engenheiros da empresa alemã TÜV SÜD contratados pela Vale.
Segundo as investigações, Alexandre de Paula Campanha teria pressionado os engenheiros para assinar o laudo que atestava estabilidade da barragem, que se rompeu em Brumadinho, sob o risco de perder o contrato.
Policial com objetos apreendidos durante cumprimento de mandado em Belo Horizonte.
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Os detidos são
- Alexandre de Paula Campanha
- Artur Bastos Ribeiro
- Cristina Heloíza da Silva Malheiros
- Felipe Figueiredo Rocha
- Hélio Márcio Lopes da Cerqueira
- Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis Araújo
- Renzo Albieri Guimarães Carvalho
- Joaquim Pedro de Toledo (Itabira MG)

De acordo com engenheiro Joaquim Pedro de Toledo em uma reunião ordinária da Câmara de Vereadores “As barragens são construídas por empresas renomadas mundialmente e com critérios técnicos mais rigorosos. São estruturas compactadas a 98%, ou seja, a terra cortada e usada para compor o barramento volta em 98% a sua virgindade. É obra feita para suportar volume de chuva que só cai a cada 10 mil anos”, garantiu o engenheiro.
Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais para análise,as medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações.
A Vale até a última atualização desta reportagem, não tinha se posicionado.