Cinco pessoas foram presas na manhã desta terça-feira (29) suspeitas de responsabilidade na tragédia da barragem 1 da Mina do Feijão, em Brumadinho (MG),dois engenheiros da empresa TÜV SÜD que prestavam serviço para a mineradora Vale foram presos em São Paulo. Em Minas, foram presos três funcionários da Vale.
Presos em SP
- André Yassuda – engenheiro preso em SP
- Makoto Namba – engenheiro preso em SP


Na casa de Makoto Namba, chamou a atenção dos investigadores o fato de haver vários recortes de jornal com informações sobre a tragédia de 2015 de Mariana, da Samarco. Também foram identificados cartões de crédito, computadores e extratos de contas bancárias no exterior.
Os engenheiros Makoto Namba e André Yassuda foram presos em São Paulo, nos bairros de Moema e Vila Mariana, Zona Sul. Eles foram levados para a sede da Polícia Civil e deverão ser encaminhados em seguida para Minas Gerais, após embarcarem no Aeroporto Campo de Marte, na Zona Norte.
Presos em MG
- Cesar Augusto Pauluni Grandchamp – funcionário da Vale preso em MG
- Ricardo de Oliveira – funcionário da Vale preso em MG
- Rodrigo Artur Gomes de Melo – funcionário da Vale preso em MG
Os três mandados de Minas Gerais foram cumpridos na cidade de Nova Lima na sede da Vale, são eles Cesar Augusto Paulino Grandchamp, Ricardo de Oliveira e Rodrigo Arthur Gomes de Melo.
As prisões foram coordenadas por Policiais, promotores e procuradores de Minas Gerais, estão envolvidos nesta operação a Polícia Federal, o Ministério Público Mineiro e Federal e a Polícia Civil.
Licenciamento
Na região metropolitana de Belo Horizonte, foram presos os engenheiros da Vale diretamente envolvidos e responsáveis pelo licenciamento do empreendimento minerário onde fica a barragem que se rompeu.
As ordens da Justiça são de prisão temporária, com validade de 30 dias, e foram expedidas pela Justiça no domingo.
Nota da Vale
“estamos colaborando plenamente com as autoridades”. A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas” nota divulgada após a prisão dos engenheiros.